Os dez objetivos comuns da visão rural são as aspirações comuns das comunidades rurais e das partes interessadas quanto ao futuro das zonas rurais da UE em 2040.
Estas aspirações, que resultam de numerosas conversas realizadas com um vasto leque de pessoas de zonas rurais muito diversas, constituem a base comum em que assenta a visão e os objetivos que tanto o plano de ação rural da UE como o pacto rural procuram alcançar.

I. Espaços atrativos, com um desenvolvimento territorial harmonioso, que desbloqueiem o seu potencial específico e se convertam em lugares que oferecem oportunidades e soluções locais para ajudar a combater os efeitos locais dos desafios mundiais.
II. Lugares que participem na governação a vários níveis e local, que desenvolvam estratégias integradas que utilizem abordagens colaborativas e participativas e tirem partido de combinações adequadas de políticas e da interdependência entre as zonas urbanas e rurais.
III. Espaços que garantam a segurança alimentar e ofereçam oportunidades económicas, bens e serviços à sociedade em geral, como biomateriais e bioenergia, mas também produtos locais e comunitários de alta qualidade e fontes de energia renováveis, conservando uma quota-parte justa do valor gerado.
IV. Comunidades dinâmicas centradas no bem-estar, incluindo os meios de subsistência, a justiça, a prosperidade e a qualidade de vida, onde as pessoas vivam e trabalhem bem em conjunto, com uma capacidade adequada de apoio mútuo.
V. Comunidades inclusivas de solidariedade, justiça e renovação intergeracional, abertas a novos habitantes e promotoras da igualdade de oportunidades para todos.
VI. Fontes florescentes de natureza, reforçadas pelos objetivos do Pacto Ecológico e que contribuam para os mesmos, nomeadamente a nível da neutralidade climática e da gestão sustentável dos recursos naturais.
VII. Espaços que tirem plenamente partido da inovação digital com igualdade de acesso às tecnologias emergentes, literacia digital generalizada e oportunidades para adquirir competências mais avançadas.
VIII. Lugares que contem com pessoas empreendedoras, inovadoras e competentes, que contribuam em conjunto para o progresso tecnológico, ecológico e social.
IX. Espaços dinâmicos equipados com serviços públicos e privados eficientes, acessíveis e acessíveis do ponto de vista económico, incluindo serviços transfronteiriços, que proporcionem soluções por medida (como transportes, educação, formação, saúde e cuidados, incluindo cuidados continuados, vida social e comércio a retalho).
X.Lugares de diversidade, que tirem o máximo partido dos seus ativos, talentos e potencial únicos.